Ver-o-Peso da Arte / Belém-Pará-Amazônia-Brasil

Praça da República - Estande de Vendas.

Na Praça da República podem ser vistos o Theatro-Monumento da Paz e o Teatro-Experimental Waldemar Henrique - ambos do período Belle-Époque na Amazônia.

É neste belíssimo espaço que os túneis de mangueiras da capital paraense entram em harmonia com o que há de mais belo no Estado do Pará.

Aqui, - na cidade das mangueiras - você também encontra o estande de exposições de Ana Carolina Magalhães e conhece o "peso" do artesanato paraense.

[Carol Magalhães]

No período colonial os moradores de Belém dirigiam-se à área do antigo igarapé do Piri - a doca de Belém - e faziam lá aferição dos produtos que adquiriam. Iam Ver-o-Peso das mercadorias para saber se não estavam sendo enganados por alguns comerciantes.
O ato de conferir o peso tornou-se mais substantivo do que objetivo da aferição. Por isso a língua popular batizou o lugar de “Ver-o-Peso”.
Hoje, em torno da doca muitas canoas se amontoam próximas ao mercado de ferro para descarregar peixes, verduras, carne vermelha e frutas da terra.
O Complexo do Ver-o-Peso, além de ser a maior feira a céu aberto da América Latina também é um dos mais visitados pontos turísticos de Belém.
Aqui no Pará é comum dizer que neste local, há remédios para todos os males e produtos para os mais variados gostos. Desde plantas medicinais mágicas que prometem curar todo o tipo de enfermidade,... Aos banhos de cheiros.

A Berlinda é, sem dúvida, um dos mais belos símbolos do Círio de Nossa Senhora de Nazaré em Belém. Ela é carregada pelos promesseiros e fiéis que levam a corda e protegida durante o percurso por um grupo muito especial: os homens que fazem parte da Guarda da Santa.
Um dia antes de sair em procissão, a Berlinda e a imagem de Nossa Senhora de Nazaré – padroeira do Pará – recebem manto e um lindo ornamento com flores naturais de diversas cores e espécies, que tradicionalmente são doadas pela primeira-dama.
Introduzida no Círio de Belém em 1855, 62 anos depois da primeira romaria, a Berlinda foi criada em Portugal especialmente para o Círio dos paraenses. Toda talhada em pinho, com espaço interior de laterais de cristal, tem anjos barrocos e uma coroa folheada a ouro no alto.
Em 1999, a diretoria da festa de Nazaré introduziu uma novidade à procissão. Foram feitas três réplicas da Berlinda para serem usadas em três diferentes momentos da procissão. A primeira sai no traslado da imagem da Virgem para o município de Ananindeua – região metropolitana de Belém – durante a romaria moto-rodoviária; a segunda segue na romaria rodoviária de Ananindeua para o Distrito de Icoaraci – também na região metropolitana de Belém - e a terceira na romaria fluvial, ainda no sábado de manhã. Sábado a noite a original volta a ser usada. É a trasladação da imagem que ocorre uma noite antes do Círio, em uma procissão à luz de velas.

Simbólicamente a trasladação recorda a lenda do descobrimento da imagem e o retorno ao local de seu primeiro achado.Nesta cerimonia a Berlinda segue num trajeto em sentido inverso ao do Círio, no domingo de manhã, que atualmente reúne centenas de milhares de fiéis em um cortejo de cerca de quatro horas de duração, percorrendo uma distância de sete quilômetros entre a Catedral Metropolitana e o Santuário de Nazaré.Acredite, se você não mora em Belém, ou não veio aqui pra sentir na real, ou ficou só na sacada do hotel vendo as pessoas passarem, você não sabe de nada sobre o círio. Antes o Jornal Nacional falava da "maior festa religiosa do norte". Agora não dizem mais o que é. Há uma contradição e falta de dados reais para comprovar que a Festa da “Naza” – como os paraenses chamam a Virgem carinhosamente – é a segunda maior festa religiosa do mundo. Fora Ramadã em Meca.